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segunda-feira, 15 de maio de 2017

Filme 28 dias

No final de semana passado meu marido e eu assistimos o filme "28 dias".
De modo geral o filme se passa em uma clínica de reabilitação para viciados em drogas. A protagonista tinha problema com álcool, mas os demais personagens tinham diversos tipos de vício: heroína, cocaína, medicamentos e tudo mais o que se pode imaginar. Dentro da clínica nenhum tipo de droga era permitida (claro!), nem remédio para dor de cabeça, nada. Sexo também era proibido. A única coisa liberada era o cigarro e eu achei aquilo bastante irônico, mas enfim.... taí uma clínica que não serviria para a minha dependência hehe
Eu sempre gostei desses filmes que falam sobre dependência química e depois que parei de fumar passei a gostar mas ainda. De certa forma me conforta ver outras histórias, ver que eu não estou louca, que foi difícil mesmo, que não é exagero. É bom saber que não estou sozinha nesse barco.
Ao longo do trama os pacientes em tratamento conversam sobre os vícios de cada um e o impacto que isso teve na vida deles. Os arrependimentos, os problemas causados e todas as consequências da droga na vida de uma pessoa. Como não poderia deixar de ser, também mostra a dificuldade que eles têm durante a abstinência, cada um ao seu modo e cada um com a sua droga. Teve uma frase no meio de tudo isso que me chamou a atenção:



Eu não estou comparando o tabagismo com um vício em álcool ou outras drogas mais pesadas (se puder falar assim), mas eu acredito que o processo de abstinência, sobretudo nos primeiros dias, é muito cruel com um dependente químico seja lá o vício que for. É a verdadeira sensação de inferno dentro de nós. Eu pensei nessa frase tantas vezes. As vezes eu olhava as pessoas e pensava "você não imagina o inferno pelo qual estou passando". Eu hein!
Ao longo do filme também os personagens vão conversando sobre o que fez eles pararem, por qual motivo e e circunstância eles perceberam que aquilo que eles faziam não dava mais.


Que o cigarro ia me matar eu sempre soube, talvez o que define melhor o dia em que dei o grito de liberdade seja "Isso não é um jeito de viver". Não poder fazer o caminho de volta pra casa que eu quero? Não poder viajar de avião sem sofrer? Evitar pessoas? Sair no meio da madrugada em busca de cigarro desesperadamente? Que vida é essa?
Eu não classificaria esse filme como "Comédia Romântica", conforme estava no catálogo da Netflix, no entanto também não consideraria um daqueles filmes sobre drogas super pesados como o "Bicho de 7 Cabeças" ou o "Christiane F.", mas é um bom filme para se pensar no assunto. Claro que trata tudo de uma forma mais romântica e imagino que uma rehab não deve ser tão colônia de férias como foi retratado lá, mas achei que valeu a pena assistir e fica aqui a minha dica!
Se alguém já viu me conta e quem assistir depois quero saber o que acharam!
Espero que gostem!
Até a próxima pessoal!

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Beber sem fumar - 08 meses depois


Faz tempo que não falo a respeito de bebida e cigarro por aqui e vejo que esse é um tema sempre muito complicado na vida dos atuais e futuros ex-fumantes. Aliás, no processo todo acho que a parte de álcool e tabaco sempre será um dos pontos mais delicados de todos. Pelo menos na minha experiência por aqui.
Estou há mais de 08 meses sem fumar e já sinto confiança em dizer que bebo sim tranquilamente, sem saudades do cigarro, sem sentir a necessidade dele e tão pouco sem lembrar que ele e a bebida eram uma boa combinação.
Eu sofri muito no começo, fiz até um desabafo aqui no blog e coisa e tal (segue o link!), achava que nunca mais ia ser capaz de beber sem lembrar do cigarro, que eu seria infeliz, dor, tristeza, etc. Com o passar do tempo me acostumei com a situação, tolerava super bem, mas sempre me dava um receio de a qualquer momento a bebida me convencer de que um cigarrinho não me faria mal e ter uma recaída.
Hoje encontro-me em um momento em que algo dentro de mim me diz que bebida e cigarro eram uma combinação que eu achava maravilhosa, mas não me lembro bem como era isso. Não sinto vontade de testar e não é por medo, mas por falta de vontade mesmo. Inacreditável! Até eu estou c-h-o-c-a-d-a com essa conquista!!
Também percebi que no final das contas era tanta fumaça com a cerveja que eu mal sentia o gosto do que eu estava bebendo, ou ao menos não sentia da maneira como eu sinto hoje e taí uma descoberta fantástica. Só depois de parar de fumar eu passei a sentir exatamente o gosto da cerveja e se meu paladar não mudou muito na questão da comida, com a bebida ele teve todas as alterações possíveis - todas para melhor!
Em nota, dei uma lida no meu primeiro post em que bebi sem o cigarro e eu não reconheço mais a pessoa que escreveu aquilo. Eu não penso mais daquele jeito e eu tenho certeza absoluta, a minha mudança foi para melhor!
Que bom que eu não caí na armadilha do "um cigarrinho só quando eu beber", que bom que eu insisti em não fumar (nem um traguinho) e que bom vivenciar essa situação que eu achava que era uma das mais impossíveis. Eu bebo e não fumo e sou muito mais feliz assim!
É possível beber sem fumar como ex-fumante, mais do que isso, sem lembrar do cigarro e sem querer um! Ufa. Mais um desafio superado nessa jornada sem fumaça!
Até a próxima pessoal!


Hoje eu consigo beber sem fumar

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Um festival de música sem bebida alcoólica! Oh, wait!

O post de hoje está lá no Hey I am Lili!!

Uma palhinha para deixar vocês curiosos!

Logo no meu primeiro mês sem o cigarro eu fui em um festival de música (para ler o post sobre ele clique aqui). Na época, embora eu me sentisse forte e bem para encarar a missão, eu sabia que seria difícil. Como eu sempre digo, dificuldade não significa impossibilidade: encarei o desafio e saí vitoriosa!
No mês passado, 07 meses desde que parei de fumar, quem me aguardava dessa vez era o Lollapalooza Argentina. Além da preocupação de recaída por se tratar de um ambiente altamente convidativo para o tabagismo, eu estava em Buenos Aires, uma cidade que sempre me chamou a atenção pela imensa quantidade de fumantes por metro quadrado. Seria fácil cair em tentação.
Por ironia do destino, para facilitar o meu lado, a venda de álcool era proibida no festival. Isso ajudou, pois algum "erro na mão da dose de cerveja" poderia, quem sabe, deixar as coisas mais complicadas para o meu lado.
Aliás, um adendo aqui: eu fiquei tão chocada com o fato de não vender cerveja que fui pesquisar e descobri que existem casos mais radicais. No Lollapalooza do Chile além de não vender bebida alcoólica, é proibido fumar lá dentro! Mesmo se tratando de um local aberto! Então se você parou de fumar, quer ir no Lolla e tem medo das tentações, sugiro encarar um Lolla Chile... haha

Confira  no  Hey I am Lili o post completo sobre minha aventura no festival argentino!
Nos encontramos por lá!

Olha a chamada do meu post lá no blog, que belezura! 



sexta-feira, 5 de maio de 2017

Meu super sistema imunológico!

Help!

Essa semana tive uma virose daquelas! Fazia tempo que eu não tinha nada assim que me deixasse em casa de molho e olha que para me deixar de cama é preciso muito - eu geralmente vou me arrastando, vou morrendo, mas eu vou. Agora como ex-fumante percebi que a minha recuperação foi muito mais rápida do que antigamente e já estou bem melhor. Ainda me sentindo um pouco mole, meio febril, mas já sai de casa e estou de volta à labuta.
Não é lá grandes surpresas essa rápida recuperação, afinal de contas o meu corpo ficou trabalhando exclusivamente em expulsar uma contaminação. Uma única contaminação. Digo isso, pois antes o coitado do meu organismo tinha que se dividir entre combater a doença e ao mesmo tempo expulsar todas as substâncias tóxicas do cigarro.  Aí fico imaginando meu sistema imunológico em pane o tempo todo "corre lá, vamos combater a bactéria", "peraí, entrou aqui uma nuvem de alcatrão, vamos lá expulsá-la", "Xi, lá vem a nicotina" e assim por diante.
Nem quando o caso era grave eu deixava de fumar. Até diminuía a quantidade, mas parar mesmo estava fora das possibilidades. Acredito que deixei claro aqui no blog que foram 14 anos ininterruptos fumando, não falei? Então era cigarro na gripe, na sinusite, na dor de barriga, ao infinito e além. Acreditam que eu já fumei escondida em um hospital na minha única vez da vida em que fiquei internada? De camisola hospitalar, carregando o carrinho do soro em uma saída de emergência (sinto minhas bochechas corarem após digitar essas últimas linhas), Meu Deus! Bom, essa história da internação valeria um post inteiro haha eita!
Aproveitando o tema de cigarro e doenças, eu também notei que desde que parei de fumar eu não tive mais nenhuma crise de sinusite. Eu praticamente vivia com sinusite, era o tempo todo o nariz entupido, dolorido, dores na testa e todos os males que acompanham. Estar com sinusite era já parte da minha rotina e eu nunca mais tive nada disso. Um baita alívio! Espero que continue assim, vamos acompanhar.
Agora o que importa é que não fumo mais, estou bem de saúde e já me recuperei quase que integralmente da minha virose. Chega a ser engraçado, me sinto com super poderes me recuperando assim tão rapidamente! Só benefícios na vida sem fumaça e sou muito feliz por isso!

Super Carol - ativar!

sábado, 29 de abril de 2017

8 meses!




Eu me sinto muito feliz cada vez que chega um dia 29 e vejo que continuo invicta. É muito bom ser uma pessoa livre! Nada como o passar do tempo para o processo ficar cada vez mais leve e cada vez mais tranquilo.
Aproveito essa data todos os meses para que sirva como um reforço, uma renovação de votos se assim posso dizer. Todo mês aproveito esse dia eu me dou algum tempo para pensar, refletir e me fortalecer para continuar a essa jornada. Sou muito grata por ter tido essa oportunidade de parar ainda com saúde, pela força que veio de dentro de mim e por ter insistido nisso.
Quando parei de fumar eu estava tão insegura, com tanto medo, com tanta tristeza. Eu nunca acreditei muito em mim nessa história toda, mas meu orgulho foi muito útil para eu não querer dar o braço a torcer e desistir no meio do caminho. Se eu começo uma coisa eu vou até o fim, sempre fui assim e pelo menos dessa vez ser cabeça dura teve muita utilidade! Eu também sou uma pessoa curiosa, então também teve aquele pensamento "se dizem que é tão melhor ser não fumante eu quero ver se é verdade" e o que encontrei foi sem sombra de dúvidas melhor do que eu imaginava!
É uma mudança de hábito e também de vida. Sou uma pessoa cada vez mais tranquila comigo mesmo, tenho me conhecido cada vez melhor, de um jeito que eu nunca imaginei que fosse possível.
São 08 meses de uma nova vida e fico orgulhosa por ter chegado até aqui!
Quero mais, rumo ao primeiro ano. Estou preparada!

terça-feira, 25 de abril de 2017

Mudanças que senti na pele - literalmente!

Quando parei de fumar algumas mudanças eu senti na pele, literalmente! 
Não há dermatologista nem dermocosmético no mundo que consigam trazer as mesmas mudanças que parar de fumar me trouxeram. Aliás, em minha última consulta médica as receitas de manipulação de todos os meus cremes foram alterados de forma expressiva, é como se a minha médica estivesse receitando os produtos para uma outra pessoa. De fato, eu sou uma outra pessoa mesmo.
Meu rosto sempre foi bem oleoso em toda e qualquer época do ano, faça chuva ou faça sol. Meus poros eram bem dilatados, provavelmente era um grito desesperador da minha pele para respirar. Meus lábios viviam rachados, secos e machucados. Era tanta fumaça passando pela minha boca que eles se ressecavam.
Estou sem fumar faz quase 08 meses e a oleosidade do meu corpo parece que finalmente entrou em equilíbrio. Com o tempo foi melhorando, melhorando e parece que agora se estabilizou. Descobri o elixir da juventude hahaha! Na verdade parei de envelhecer precocemente, isso sim, puxei o freio de mão daquele envelhecimento express e daqui pra frente o tempo vai correr para mim igual corre para todo mundo. Assim espero, ou ao menos assim eu sinto!
A única coisa que por enquanto eu sei que é irreversível são pequenas rugas que tenho em cima dos lábios. Minha médica já havia avisado, é a ruga dos fumantes e há quem chame de "código de barra". Em tempos de botox e intervenções plásticas eu sei que poderia me livrar delas, mas por enquanto deixa elas aqui, são as cicatrizes de um passado meu que não me orgulho, mas não posso deletar.
Aproveitando esse assunto estético, esses dias descobri um app muito engraçado que chama SmokerFace. Nele você coloca uma foto sua e ele simula como você ficará alguns anos como não fumante e se fumar 1 maço por dia. Ok, o app é exagerado, cada caso é um caso, cada pele é uma pele e tudo mais, mas o resultado impressiona. Enquanto você fica simulando o passar dos anos no app a sua foto se mexe, como se estivessem te gravando, e nas simulações como fumante você até tosse no app. Aquela tosse pesada e carregada que alguns fumantes tem, sabe?
Fecho o posto com simulações minhas nesse App como fumante em 06 e 15 anos pra frente e as mesmas fotos como não fumante. Se seria isso mesmo eu não sei, mas prefiro não fazer o teste!
Bora pra sessão de fotos.
Até a próxima pessoal!



Sessão de fotos - App SmokerFace!

Hoje - 2017
Olá!

 Depois de 06 anos
Na esquerda não fumante, na direita fumando 1 maço por dia.
Depois de 15 anos
Na esquerda não fumante, na direita fumando 1 maço por dia.


E para o frand finale, um vídeo! 15 anos depois, fumando 1 maço por dia!


terça-feira, 18 de abril de 2017

Quando a amiga também para de fumar!



Na semana passada minha amiga me deu uma notícia daquelas que chegam para esquentar o coração e deixar a gente com aquele sorriso de orelha a orelha. O tipo de informação que a gente não sabe direito como absorver, mas só consegue sentir orgulho e enviar as melhores vibrações e desejos de sucesso. 
A mensagem veio simples e direta via whatsapp “Vamos ver se dessa vez funciona” e um print da tela do app de ex-fumantes que mostrava que ela estava há 20 horas, 01 minuto e 20 segundos sem fumar. Foi uma alegria imensa receber essa novidade! Também foi um susto, não esperava, não imaginava!
Eu sei que uma avalanche de benefícios acontecerá na vida dela e por amar meus amigos eu quero vê-los rodeados de coisas boas – parar de fumar traz um turbilhão delas. Pode parecer besta, mas receber da minha amiga uma mensagem esporádica no meio da semana dizendo “pela primeira vez sinto o cheiro do sabonete na minha mão e é tão bom!” me traz tanta alegria e orgulho. Engraçado como agora a luta dela me enche de força para eu continuar a minha também.
Eu estou aqui na maior torcida, morrendo de orgulho e na maior felicidade do mundo pela sua empreitada Ju. Que surpresa boa, que notícia feliz! Aliás, feliz primeira semana sem o cigarro! Vamos que vamos, hein? Que venha agora o primeiro mês e como conversamos, lembre-se do mantra: só por hoje não vamos fumar!