Resumo do dia:
Cigarros fumados: Zero.
Brigas: Nenhuma.
Tristeza: Não compareceu
Pokemons no transito: calculo que uns 12... Hahaha
Até amanhã pessoal!
Força!!!!
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Bom segundo dia!
Segundo dia encaminhado, lá vamos nós!
Ontem na hora que fui dormir fiquei com medo. Medo de não conseguir dormir. Tudo bem que insônia nunca foi o meu problema, pelo contrário, tenho problema pra acordar mesmo... Rs... Mas achei que com toda essa mudança eu teria dificuldades a noite. Que nada, embarquei de primeira!
Maaaaaasss, tive uma surpresa na madrugada. Cólica. Abdominal. Meu abdômen inteiro doía lá pelas 3 da manhã. Como se não bastasse, começou a me dar coceira no corpo inteiro. Fiquei mais de uma hora assim e foi um pouco desesperador. Lá por volta de umas 4h30 eu finalmente consegui dormir de novo.
Acordei me sentindo melhor, mas fisicamente o meu abdômen inteiro está dolorido.
Por aquelas ironias do destino que nunca entendemos, coincidentemente hoje eu tive uma batelada de exames para fazer e um deles era o ultrassom de abdômen completo. Seja lá o que foi, se tiver algo errado vai aparecer no exame.
Continuo invicta pessoal, nem acredito! Ok, são apenas 28 horas até o momento, mas para mim é um grande recorde!
Hoje por enquanto sem vontade de chorar, humor normal, só a dor no corpo mesmo.
Vamos que vamos, força!!! Rumo às 48 horas!!!!!
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Fim do dia!
A noite chegou pessoal e eu continuo aqui, invicta!
Por enquanto algumas conclusões: não fumar porque você não se permite é muito menos torturante do que não poder fumar sendo tabagista! Eu lembro nos dias em que as circunstâncias não me permitiam fumar tanto quanto eu queria e aquilo era insuportável. Eu chegava em casa de mau humor, dor de cabeça e com vontade de quebrar tudo. Quando a gente não fuma porque não se permite é diferente. Muito mais tolerável, acreditem!
Eu passei o dia com o adesivo de nicotina. Não sei dizer se realmente ajudou, nunca tinha passado um dia sem fumar antes... Rs... Mas tenho a sensação de que ele me ajudou sim. Vou continuar com o esquema de adesivos pelos próximos 15 dias, porque agora estou com medo de tirar e vir a sensação de abstinência muito forte.
O pior momento, para mim, é no carro! Eu nunca, NUNCA, dirigi sem fumar, acreditem! Quando tirei carta eu ja fumava, então dirigir, para mim, sempre foi o momento de pitar. O carro tem sido o maior problema nessa minha nova condição.
Só que para todo problema temos uma solução e a minha, acreditem, foi jogar Pokemon no transito! Olha, sei que está errado e tudo mais, mas é só quando o farol fecha mesmo. Juro! Pessoal da CET que pode estar lendo isso, por favor me perdoem, isso vai parar! Mas olha... Tem sido uma excelente opção! Eu nem sei mexer direito no joguinho, mas saio caçando todos os pokemons e clicando em pokestops e toda a história que vem com isso... Haha... E um colega meu do trabalho ficou de me explicar melhor como funciona, então logo mais teremos a campeã da cidade no jogo!! Em breve vou ter que fazer um rehab do Pokemon também... Haha...
Aquela tristeza que me acompanhava de manhã desapareceu. Viva! O frio na barriga também se foi. Ufa!
São tantas as experiências que poderia virar a noite aqui, mas por hoje encerro por aqui.
Meu primeiro dia livre do cigarro. Bem humorada e confiante.
Que venha o segundo, estou preparada!
Por enquanto algumas conclusões: não fumar porque você não se permite é muito menos torturante do que não poder fumar sendo tabagista! Eu lembro nos dias em que as circunstâncias não me permitiam fumar tanto quanto eu queria e aquilo era insuportável. Eu chegava em casa de mau humor, dor de cabeça e com vontade de quebrar tudo. Quando a gente não fuma porque não se permite é diferente. Muito mais tolerável, acreditem!
Eu passei o dia com o adesivo de nicotina. Não sei dizer se realmente ajudou, nunca tinha passado um dia sem fumar antes... Rs... Mas tenho a sensação de que ele me ajudou sim. Vou continuar com o esquema de adesivos pelos próximos 15 dias, porque agora estou com medo de tirar e vir a sensação de abstinência muito forte.
O pior momento, para mim, é no carro! Eu nunca, NUNCA, dirigi sem fumar, acreditem! Quando tirei carta eu ja fumava, então dirigir, para mim, sempre foi o momento de pitar. O carro tem sido o maior problema nessa minha nova condição.
Só que para todo problema temos uma solução e a minha, acreditem, foi jogar Pokemon no transito! Olha, sei que está errado e tudo mais, mas é só quando o farol fecha mesmo. Juro! Pessoal da CET que pode estar lendo isso, por favor me perdoem, isso vai parar! Mas olha... Tem sido uma excelente opção! Eu nem sei mexer direito no joguinho, mas saio caçando todos os pokemons e clicando em pokestops e toda a história que vem com isso... Haha... E um colega meu do trabalho ficou de me explicar melhor como funciona, então logo mais teremos a campeã da cidade no jogo!! Em breve vou ter que fazer um rehab do Pokemon também... Haha...
Aquela tristeza que me acompanhava de manhã desapareceu. Viva! O frio na barriga também se foi. Ufa!
São tantas as experiências que poderia virar a noite aqui, mas por hoje encerro por aqui.
Meu primeiro dia livre do cigarro. Bem humorada e confiante.
Que venha o segundo, estou preparada!
Pós-almoço
O processo de almoço e pós-almoço foi concluído com sucesso!
Tudo ainda muito estranho, mas não caí em tentação!
Talvez o que tenha sido mais esquisito até o momento é andar de carro. Eu sento, abro a bolsa e fico olhando... aí um tempo depois percebo que estou procurando meu cigarro! Já foi a segunda vez no dia que isso aconteceu e me vi rindo sozinha.
Aproveitei o tempinho extra que tive após almoçar - que seria aquele onde eu estaria fumando - para comprar um chiclete de nicotina. Não pretendo usa-lo com frequência, mas resolvi deixar de emergência na minha bolsa para um momento de desespero!
Passei a tarde em reunião, isso foi bom, pois me distraí. A reunião foi extremamente positiva, o que é ótimo, pois não queria lidar com stress logo hoje!
Resumo do dia após minhas primeiras 8 horas sem fumar: tomei uns 2 litros de água e masquei 03 chicletes (chiclete normal mesmo). Humor sob controle.
Ah, comi um pedaço de bolo... rsrs... mas não foi de desespero, teve aniversário na firrrrma mesmo! =)
Vamos que vamos! Até mais tarde!
Tudo ainda muito estranho, mas não caí em tentação!
Talvez o que tenha sido mais esquisito até o momento é andar de carro. Eu sento, abro a bolsa e fico olhando... aí um tempo depois percebo que estou procurando meu cigarro! Já foi a segunda vez no dia que isso aconteceu e me vi rindo sozinha.
Aproveitei o tempinho extra que tive após almoçar - que seria aquele onde eu estaria fumando - para comprar um chiclete de nicotina. Não pretendo usa-lo com frequência, mas resolvi deixar de emergência na minha bolsa para um momento de desespero!
Passei a tarde em reunião, isso foi bom, pois me distraí. A reunião foi extremamente positiva, o que é ótimo, pois não queria lidar com stress logo hoje!
Resumo do dia após minhas primeiras 8 horas sem fumar: tomei uns 2 litros de água e masquei 03 chicletes (chiclete normal mesmo). Humor sob controle.
Ah, comi um pedaço de bolo... rsrs... mas não foi de desespero, teve aniversário na firrrrma mesmo! =)
Vamos que vamos! Até mais tarde!
Primeiro dia
Hoje acordei com um frio na barriga que há tempos eu não tinha.
Assim começou o meu primeiro dia sem cigarro!
Por enquanto não foi tão torturante quanto eu achava que seria, mas posso dizer que foi estranho.
A rotina foi a de sempre: acordar, tomar banho, me trocar, pegar o jornal e o café e sentar no mesmo lugar de sempre, só o cigarro que não foi aceso.
Como eu sabia que hoje seria minha estreia em um mundo mais saudável, ontem a noite tirei o cinzeiro de vista e também tudo o que me remete ao cigarro do meu campo de visão. Isso ajudou, sentei, li as notícias e tomei meu cafezinho.
Sobrou comigo meio maço e um isqueiro, resolvi não jogar fora. Não é para emergência não, fiquem tranquilos, mas é para eu me lembrar de um passado que eu não quero que retorne.
Agora estou no trabalho e beber bastante água e mascar chiclete tem me ajudado.
No meu trajeto para cá eu andei pensando em como esse vício é psicológico. Pensei que, como fumante, se até agora eu não tivesse fumado por alguma eventualidade (reunião, esqueci o cigarro, ou qualquer outro motivo) eu estaria bufando e muito irritada. Acredito que por saber que não fumei por opção minha, não me deixou nada nervosa. Humores normais, só o frio na barriga que persiste em me acompanhar.
No lugar da raiva e nervosismo, que eu achava que eu teria, o que de fato me acompanha é uma tristeza. Uma constante vontade de chorar que não sai de mim. Não é nem pela minha nova condição, mas sim por pensar em como consegui chegar nesse ponto!
Uma coisa que me chamou a atenção, nessas poucas horas, é que pela primeira vez eu sinto o cheiro do meu perfume. Claro que meu olfato não está tão bom quanto ficará, mas é engraçado sentir um cheiro diferente. Por falar em odores, o cheiro do meu carro me incomodou bastante, vou providenciar uma higienização urgente.
Por enquanto, só meu marido e duas amigas sabem oficialmente dessa minha decisão. Minha médica será informada muito em breve. Não sei, mas acho que se eu sair contando para todo mundo vou me sentir cobrada e eu quero enfrentar tudo isso sem muita pressão, já não basta lidar com toda a mudança, aguentar as pessoas me perguntando não deve ser uma boa. Fora que não quero ficar conversando sobre esse assunto, tem muitas outras conversas que podem me distrair.
E vamos lá, força. As primeiras 4 horas já passaram e ainda tenho muito chão pela frente!
Assim começou o meu primeiro dia sem cigarro!
Por enquanto não foi tão torturante quanto eu achava que seria, mas posso dizer que foi estranho.
A rotina foi a de sempre: acordar, tomar banho, me trocar, pegar o jornal e o café e sentar no mesmo lugar de sempre, só o cigarro que não foi aceso.
Como eu sabia que hoje seria minha estreia em um mundo mais saudável, ontem a noite tirei o cinzeiro de vista e também tudo o que me remete ao cigarro do meu campo de visão. Isso ajudou, sentei, li as notícias e tomei meu cafezinho.
Sobrou comigo meio maço e um isqueiro, resolvi não jogar fora. Não é para emergência não, fiquem tranquilos, mas é para eu me lembrar de um passado que eu não quero que retorne.
Agora estou no trabalho e beber bastante água e mascar chiclete tem me ajudado.
No meu trajeto para cá eu andei pensando em como esse vício é psicológico. Pensei que, como fumante, se até agora eu não tivesse fumado por alguma eventualidade (reunião, esqueci o cigarro, ou qualquer outro motivo) eu estaria bufando e muito irritada. Acredito que por saber que não fumei por opção minha, não me deixou nada nervosa. Humores normais, só o frio na barriga que persiste em me acompanhar.
No lugar da raiva e nervosismo, que eu achava que eu teria, o que de fato me acompanha é uma tristeza. Uma constante vontade de chorar que não sai de mim. Não é nem pela minha nova condição, mas sim por pensar em como consegui chegar nesse ponto!
Uma coisa que me chamou a atenção, nessas poucas horas, é que pela primeira vez eu sinto o cheiro do meu perfume. Claro que meu olfato não está tão bom quanto ficará, mas é engraçado sentir um cheiro diferente. Por falar em odores, o cheiro do meu carro me incomodou bastante, vou providenciar uma higienização urgente.
Por enquanto, só meu marido e duas amigas sabem oficialmente dessa minha decisão. Minha médica será informada muito em breve. Não sei, mas acho que se eu sair contando para todo mundo vou me sentir cobrada e eu quero enfrentar tudo isso sem muita pressão, já não basta lidar com toda a mudança, aguentar as pessoas me perguntando não deve ser uma boa. Fora que não quero ficar conversando sobre esse assunto, tem muitas outras conversas que podem me distrair.
E vamos lá, força. As primeiras 4 horas já passaram e ainda tenho muito chão pela frente!
Sentimento controverso!
Bombardeio de posts... Rs... Mas como eu decidi fazer esse blog em cima da hora, acho melhor eu escrever tudo enquanto tenho tempo, não sei como minha cabeça vai funcionar na abstinência! Mas vamos ao post.
Uma vez eu li um livro que contava a história de uma menina que foi sequestrada e viveu em cativeiro sei lá eu quantos anos. Ela foi sequestrada quando era bem criança e passou praticamente a vida toda em um quarto nos fundos da casa do sequestrador.
Em uma passagem do livro ela narra um episódio em que ela teve a oportunidade de fugir. Ela estava em um supermercado com o sequestrador, quando ele resolveu ir ao banheiro. Ela conta que foi a primeira vez que ela esteve livre, poderia sair correndo, pedir ajuda, seja la o que fosse, mas não o fez. Ela conta, ainda, que muito embora estivesse sofrendo ela teve medo, pois de certa forma o cativeiro era o lugar conhecido dela e muito embora o sonho dela era se livrar daquilo, ela optou pelo sofrimento conhecido.
Claro que não se compara um sequestro com o parar de fumar, mas esse depoimento dela tem muito a ver com o meu projeto. Assim como ela, quantas vezes eu não me vi em situação de correr pela liberdade, mas optei a tortura do fumar, por ser mais prático e conhecido, mesmo sabendo que não me faz bem.
Isso tudo é muito bizarro!!
O Procedimento
De todos os métodos que já ouvi falar a respeito, optei pelo mais radical: cortar o cigarro de vez!
Eu já tentei, em outras épocas, reduzir, mas no meu caso isso não funciona. Toda tentativa de redução só me desestimulou: eu sofria pela abstinência mesmo fumando. Eu ia sofrendo e com os poucos cigarros que eu tinha eu me vangloriava em cada momento de uma tragada. Achei dificil, pois não conseguia parar e ainda assim sofria!
Então agora que amadureci o projeto e estou decidida, vou no modelo radical!
Alem disso eu estabeleci uma data. Tenho data marcada para parar de fumar, olha só! E o que eu faço enquanto ela nao chega? Continuo os hábitos como normalmente.
Estou no meu momento de despedida, vou aproveitar cada mísero cigarrinho, me despedindo deles, de todos os momentos com ele. É como se fosse um grande amigo que vai fazer uma viagem sem retorno. A gente curte o amigo, fica com ele, mas sabe que o dia de ir embora vai chegar. Pelo menos nas minhas experiências, todos os amigos que foram embora eu curtia eles ao máximo antes da partida. Não me lembro de ter me desligado deles aos poucos sabendo que eles iriam partir. Comigo é drama. Curtia todos loucamente e ia ao aeroporto, ainda que mentalmente, chorar e fazer todo um escandalo até eles partirem. Com o cigarro será assim também!
Eu já tentei, em outras épocas, reduzir, mas no meu caso isso não funciona. Toda tentativa de redução só me desestimulou: eu sofria pela abstinência mesmo fumando. Eu ia sofrendo e com os poucos cigarros que eu tinha eu me vangloriava em cada momento de uma tragada. Achei dificil, pois não conseguia parar e ainda assim sofria!
Então agora que amadureci o projeto e estou decidida, vou no modelo radical!
Alem disso eu estabeleci uma data. Tenho data marcada para parar de fumar, olha só! E o que eu faço enquanto ela nao chega? Continuo os hábitos como normalmente.
Estou no meu momento de despedida, vou aproveitar cada mísero cigarrinho, me despedindo deles, de todos os momentos com ele. É como se fosse um grande amigo que vai fazer uma viagem sem retorno. A gente curte o amigo, fica com ele, mas sabe que o dia de ir embora vai chegar. Pelo menos nas minhas experiências, todos os amigos que foram embora eu curtia eles ao máximo antes da partida. Não me lembro de ter me desligado deles aos poucos sabendo que eles iriam partir. Comigo é drama. Curtia todos loucamente e ia ao aeroporto, ainda que mentalmente, chorar e fazer todo um escandalo até eles partirem. Com o cigarro será assim também!
Está decidido!
Parar de fumar sempre foi um objetivo meu!
Não sabia quando, nem como isso iria acontecer, mas eu tinha certo em mim que eu não queria passar o resto da minha vida fumando.
Outro ponto que estava decidido é que eu não queria passar a gestação como tabagista. Então, certamente, um dos pontos que me acalmava sempre é que quando eu ficasse grávida eu pararia.
Acredito que já é um bom começo. Sei de fumantes que sequer pensam em largar o vício, então no meu caso, só o fato de eu ter vontade de parar já pode ser considerado um ponto positivo!
Como dizia minha mãe, tudo na vida tem o seu momento. De um tempo pra cá acredito que o meu momento chegou.
Não, não tive que engravidar para isso (como era meu projeto inicial), pelo contrário... Andei pensano.... Eu tenho um lado romantico de ver a gestação e parar de fumar por causa disso poderia, de certa forma, transformar um momento de alegria em uma tortura. Eu não quero passar a gestação sofrendo, mesmo sem saber se seria realmente esse tormento. Prefiro não arriscar, resolvi parar antes.
Mas não é só a perspectiva de engravidar que me fez tomar essa decisão, na realidade trata-se de uma somatória de fatores.
Um dos pontos que mais me incomoda é o fato do cigarro controlar a minha vida. Andei analisando há algum tempo e vejo, o que eu já sabia, que praticamente em tudo o que faço tenho que incluir o momento tabagista. Por exemplo, se vou viajar, a primeira coisa que pesquiso são os fumódromos dos aeroportos, hoteis, etc. Seo voo é longo, já começo a sofrer antecipadamente pelas horas que passarei confinada sem um único traguinho. Até para ir trabalhar, vejam só, eu muitas vezes opto pelo caminho mais longo para poder fumar!!!
Isso sem comentar os inúmeros programas sociais que deixei de fazer porque sabia que não ia conseguir fumar!! Bizarro!
Eu sempre me orgulhei por ser uma pessoa livre e independente e vejam só, sou prisioneira de mim mesma!
Enfim, a hora chegou e a hora é agora!
Que eu tenha força!
Não sabia quando, nem como isso iria acontecer, mas eu tinha certo em mim que eu não queria passar o resto da minha vida fumando.
Outro ponto que estava decidido é que eu não queria passar a gestação como tabagista. Então, certamente, um dos pontos que me acalmava sempre é que quando eu ficasse grávida eu pararia.
Acredito que já é um bom começo. Sei de fumantes que sequer pensam em largar o vício, então no meu caso, só o fato de eu ter vontade de parar já pode ser considerado um ponto positivo!
Como dizia minha mãe, tudo na vida tem o seu momento. De um tempo pra cá acredito que o meu momento chegou.
Não, não tive que engravidar para isso (como era meu projeto inicial), pelo contrário... Andei pensano.... Eu tenho um lado romantico de ver a gestação e parar de fumar por causa disso poderia, de certa forma, transformar um momento de alegria em uma tortura. Eu não quero passar a gestação sofrendo, mesmo sem saber se seria realmente esse tormento. Prefiro não arriscar, resolvi parar antes.
Mas não é só a perspectiva de engravidar que me fez tomar essa decisão, na realidade trata-se de uma somatória de fatores.
Um dos pontos que mais me incomoda é o fato do cigarro controlar a minha vida. Andei analisando há algum tempo e vejo, o que eu já sabia, que praticamente em tudo o que faço tenho que incluir o momento tabagista. Por exemplo, se vou viajar, a primeira coisa que pesquiso são os fumódromos dos aeroportos, hoteis, etc. Seo voo é longo, já começo a sofrer antecipadamente pelas horas que passarei confinada sem um único traguinho. Até para ir trabalhar, vejam só, eu muitas vezes opto pelo caminho mais longo para poder fumar!!!
Isso sem comentar os inúmeros programas sociais que deixei de fazer porque sabia que não ia conseguir fumar!! Bizarro!
Eu sempre me orgulhei por ser uma pessoa livre e independente e vejam só, sou prisioneira de mim mesma!
Enfim, a hora chegou e a hora é agora!
Que eu tenha força!
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