Na última madrugada eu tive um sonho daqueles que a gente acorda até meio confusa de tão real que foi. No sonho eu fumava, assim, na cara de todo mundo. Já é a segunda vez que tenho esse tipo de sonho e é bastante perturbador.
Era um único cigarro e eu ainda dizia para não brigarem comigo, pois era um único cigarro. Ainda no sonho eu entrava no blog e pedia perdão por ter decepcionado todo mundo, que isso não ia se repetir. Como um todo eu me sentia mal o tempo todo por ter fumado. Acordei extremamente angustiada e levei alguns minutos para perceber que se tratava apenas de um son... pesadelo!
Há exatos três dias eu tive uma "fissura-guerra". Uma que eu nunca tinha tido desde que parei de fumar e foi um dia que, de verdade, eu achei que não ia resistir e eu iria colocar tudo a perder. A sensação que eu tive foi exatamente o que eu sentia na época de fumante quando eu não podia fumar. Dor de cabeça, dor na bochecha, até meu dedo doía e se eu realmente não estivesse tão determinada a esse projeto, eu com certeza absoluta teria tido uma recaída ali.
Passei o dia me sentindo mal, o dia desejando um cigarro e nada parecia funcionar: nem a água, nem balas, chás, chicletes... na hora do almoço parei em frente a uma banca de jornal e olhei o cigarro avulso. Pensei bastante a respeito dele, virei as costas e fui embora.
Essa sensação péssima durou até a manhã do dia seguinte e do nada desapareceu. Foi embora a tempo do Natal chegar e a partir de então tudo ocorreu tranquilamente como tem sido ultimamente.
Irônico, não? Eu aqui toda fortona falando que as fissuras sumiram quando pá, vem um verdadeiro tsunami me aterrorizar e mostrar que não, eu ainda não estou tão livre leve e solta quanto eu imagino. Que sirva de alerta para mim, eu ainda preciso ter cautela.
Agora eu garanto para vocês que nesse exato momento enquanto eu digito está tudo sob controle e trabalharei arduamente para assim continuar. Eu já cheguei tão longe, não quero colocar tudo a perder bem agora... eu não vou deixar o pior acontecer. Eu posso viver sem o cigarro, eu acredito!
Vamos que vamos, força Carol!