Foram dias sem igual, sonhando acordada, muito,
mas muito feliz e realizada comigo mesma. Minha vida mudou para sempre, passou
a existir uma nova Carol depois de atravessar aquela linha de chegada.... e em muitos sentidos... porque no início de setembro, um mês depois da maratona, eu
descobri que estava grávida!
EXFUMANTE, MARATONISTA E MÃE. MÃE!
Primeiro, o susto. Depois, as lágrimas de emoção. Até hoje,
as lágrimas! Meu marido e eu já estávamos pensando na ideia, mas ainda não
tínhamos decidido quando realmente iríamos tentar. Não deu nem tempo, o babyzinho foi mais rápido do que nós (filho/a de maratonista, né?) e no dia 10 de setembro o teste
da farmácia deu positivo. Curiosamente, se minha mãe estivesse viva seria
aniversário dela. A vida é ou não é uma caixinha de surpresas?
Levei alguns meses para conseguir escrever esse post e dar a
notícia. Resolvi esperar passar o calor da emoção para escrever aqui, mas eu percebi que
se eu realmente for esperar isso eu não vou escrever nunca, pois a maternidade
me deixou ainda mais sonhadora e ainda mais com a cabeça nas nuvens. Não sei
se um dia vou conseguir falar sobre isso sem o calor da emoção... e também sem lágrimas
nos olhos, porque eu já parei um bocado de vezes aqui nesse texto para enxuga-las.
Eu me sinto muito agradecida e privilegiada por poder gerar
uma vida. É lindo demais saber que em breve
virá mais uma pessoa para viver comigo e o homem que eu amo e aumentar nossa família. Eu me
pergunto se eu sou merecedora de tudo isso, porque a vida tem me abençoado tanto e de
forma tão grandiosa que fico sem palavras e sem reação.
Sobre o cigarro... se eu já não queria saber dele antes,
agora com um bebê que a ideia de fumar está absolutamente extinta da minha vida.
Nem com bebê dentro e nem fora da barriga. Adeus cigarro!
Mais do que isso: é um alívio poder passar pelo momento
mágico da gestação sem me preocupar com esse assunto. Fico pensando em como deve ser
difícil lutar contra o vício estando grávida, com tantas mudanças no corpo e
com o peso na consciência de enfiar fumaça toxica em uma vida tão frágil e tão
inocente. Aliás, foi esse um dos motivos que me fez dar o pontapé inicial no
Projeto Parar de Fumar, lembram? Podem ir lá nos primeiros posts ver. Eu morria de medo
de ter que parar de fumar na gravidez. Para mim é um alívio gigante não ter que
me preocupar com isso!
Continuarei dando notícias, pelo menos até maio, quando está
previsto o nascimento do meu bebezinho. Se é menino ou menina? Teremos que
esperar até lá para descobrir. Para mim só uma coisa importa: que ele/a tenha
saúde. O sexo descobriremos na sala de parto, quem vai contar para a gente é
o próprio baby. Aguenta coração!
Até a próxima pessoal!
Carol – Ex fumante, maratonista e mãe!
Parabéns!!!
ResponderExcluirJá li seu blog quase inteiro e foi ele que me inspirou a também eu parar de fumar. Hoje completa uma semana sem! Morro de medo de que essa vontade que eu sinto nunca acabe rs (risada de desespero). Valeu pelas postagem e não pare de escrever que é muito bom!!
Olá!
ResponderExcluirMuito obrigada!
Fico feliz em saber que inspirei você nessa decisão. =)
Pelos meus cálculos e pela demora que levei em retornar, você deve estar rumo ao segundo mês, não é mesmo? Espero que sim! Estou na torcida!!
Nessa alturas as fissuras devem estar mais controladas!!
Depois volta para contar como tem sido!
Um super abraço com carinho,
Carol e Baby
Descobri esse blog por acaso na semana passada. Você ainda continua sem fumar? Decidi no começo desse ano que pararia, tenho 22 anos e comecei a fumar com 18. Meus pais são fumantes e comecei por curiosidade. Sou viciada no Marlboro vermelho kkkkk, mas como faço estágio em um escritório de advocacia, uso o vaper no trabalho e fumo apenas em casa.
ResponderExcluirPretendo parar, mas sei que será difícil com meus pais fumando em casa. Seu marido também fuma? Se sim, como conseguiu aguentar com ele perto? Kkkkkk
Olá!!
ExcluirSim, sigo firme e forte sem fumar. Sabe que no geral eu até esqueço que fui fumante um dia? E quando lembro acho estranho me ver como fumante. Quem diria!
Meu marido não fuma, isso realmente foi de grande ajuda. Por outro lado, quando parei a maioria das minhas amigas eram fumantes e convivia com elas numa boa. Claro, nas crises e abstinência o que eu mais queria era fumar com elas, mas eu sabia que precisava me manter forte. Quer saber? Depois que parei a maioria seguiu o meu caminho e hoje são poucas as fumantes. Quem sabe quando você parar seus pais não se influenciem com você também? =)
Aproveita que você é tabagista há pouco tempo e já tira isso do seu caminho, não faça como eu que esperei passar 14 anos para comprar essa briga. Fica muito mais difícil!!
Desejo sucesso no seu "Projeto Parar de Fumar" e se puder depois volte aqui para contar se conseguiu parar e como está indo.
Beijos
Carol
Gostaria muito de alguem que parou com remedio me indicasse um, meu esposo quer parar mas acha que sem remedio nao vai conseguir
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