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sábado, 29 de outubro de 2016

2 meses! É festa!!!!

Dois meses sem fumar. Repetindo: dois meses sem fumar. Mais uma vez: dois meses sem fumar!
É festa!! 



Nem acredito! É muita alegria!!! Fica até difícil me concentrar e escrever algo minimamente decente!
Já dois meses, mas ainda só dois meses. Tanta coisa aconteceu, passou tão rápido! Foram tantos sentimentos, inúmeras descobertas, aprendizados e desafios. Aqui estou, firme, forte e, mais importante de tudo: muito feliz!
Para mim até agora a sensação geral foi de renascimento. Redescobrir a vida já com vida dentro de mim, reaprender a fazer uma série de atividades e repensar constantemente o que eu quero para mim e para minha família.
O segundo mês foi completamente diferente do primeiro! Para chegar aos 30 dias iniciais foi um caminho mais complicado, delicado, cheio de lágrimas e que exigiu uma força de vontade absurda da minha parte. Esse segundo mês foi mais questão de administrar o meu psicológico, tarefa que tem sido cada vez menos difícil, e também readequar algumas rotinas minhas agora livre do tabaco.
Como eu sempre digo, eu sei que o monstro da fumaça vai morar para sempre dentro de mim, mas de certa forma eu consegui fazer ele adormecer. O sono dele ainda é leve, eu sei, mas continuarei trabalhando com todas as minhas forças para ele dormir profundamente e eu conseguir me sentir mais a vontade.
São inúmeras as coisas que eu tenho para dizer, mas estou tão emocionada que não consigo colocar em palavras. Logo eu que imaginava que sem fumar minha vida nunca mais teria graça me vejo assim, transbordando alegria!
Deixo aqui com vocês a Nina Simone, trilha sonora do dia de hoje! Faço das palavras dela as minhas!
Feliz 2 meses para mim!
Vamos que vamos!
"It's a new dawn, it's a new day, it's a new life for me. And I'm feeling good!"

Obs: coloquei o vídeo com legenda, não sei se todos entendem inglês para entender a letra. Foco na letra! =)




sexta-feira, 28 de outubro de 2016

"Divulgar ou não divulgar é uma questão bastante pessoal, para mim funcionou melhor assim"

Bem no comecinho desse blog eu tinha planejado um post sobre divulgar que parei de fumar ou não, eis a questão! Depois mudei de ideia, fiquei com receio de parecer que isso tudo era um segredo de estado ou um grande tabu na minha vida, então tirei o assunto da pauta. Ontem conversando com outros ex-fumantes essa questão da divulgação veio a tona e percebi que esse assunto é mais comum do que eu imaginava. Divulgar ou não para todo mundo que eu parei de fumar? Vamos refletir sobre isso?
Quando decidi que era hora de parar com o cigarro eu fiz o anúncio oficial para duas pessoas: para mim e para o meu marido. Sabíamos a data, os métodos que eu tinha a disposição e todos os detalhes desse projeto. Minha médica sabia da minha intenção, mas não cheguei a passar mais detalhes a respeito. Faltando dois dias para eu parar eu contei para minha amiga-irmã e na véspera veio a ideia do blog. Três pessoas e um blog sem divulgação, era essa a minha torcida na luta contra o tabagismo.
Aos poucos fui comentando com alguns amigos, fui divulgando o blog, mas tudo de maneira bem calma, sem alardes. Estou prestes a comemorar dois meses livre do cigarro e ainda assim muita gente não sabe dessa informação, por incrível que pareça.
Tudo isso foi por uma somatória de motivos. De início eu tinha medo de falhar, receava que ter uma torcida poderia me atrapalhar tanto pela cobrança quanto pela desconfiança (ou seria pensamento negativo a melhor palavra?).  Outro problema, talvez o maior, é que eu já estava em uma época que eu tinha vergonha de ser tabagista, evitava que soubessem, evitava fumar na frente de muitas pessoas, detestava aquela minha situação. No fundo no fundo eu esperava que as pessoas esquecessem que eu era fumante. Loucura, né? Outra explicação é que quando eu comecei a fumar não saí pelas ruas fazendo um carnaval contando para todo mundo sobre a novidade, então quando decidi parar resolvi que seria assim também. No final das contas eu estava em um turbilhão de sentimentos e resolvi agir da maneira que me sentia mais confortável, calhou de ser essa!
Talvez eu tenha deixado de receber abraços calorosos quando completei o primeiro mês sem fumar, talvez eu teria recebido mais palavras de incentivo... mas também deixei de ouvir o  "Finalmente, né?", ou o "Já era hora" e o temido "Não sei porquê comemora, não devia nem ter começado" (admito que ouvi algo parecido há alguns dias e fiquei p da vida).
Divulgar ou não divulgar é uma questão bastante pessoal, para mim funcionou melhor assim. Além disso aqui no blog, no chat do Quit Now e os meus amigos que sabem tem me ajudado tanto, mas tanto mesmo, sou muito grata por isso!
Para os que descobriram depois eu peço desculpas se isso causou chateação. Acreditem, não foi nada pessoal, foi insegurança mesmo. Agora estou mais forte e pronta para um abraço - daqueles sem cheiro de cigarro!
Vamos que vamos que por falar em abraço amanhã quero vários da comemoração de 02 meses!
Até amanhã pessoal!!

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Hare baba - a dica da Índia!



Uma vez, eu estava viajando pela Índia e em uma das noites a minha guia resolveu fazer um bate-papo sobre meditação para quem quisesse saber mais a respeito. Lá fui eu. Entre as várias coisas que ela falou uma me chamou muito a atenção: a respiração. Lembro dela explicar que um dos pontos mais importantes para manter o corpo em calma e equilíbrio era focar no modo como respiramos, que isso pode fazer toda a diferença. Ela deu alguns exemplos de situações de nervosismo, ansiedade e outras eventualidades do dia-a-dia que podemos lidar muito bem se respirarmos da maneira certa. Por fim, ensinou algumas técnicas de respiração para relaxamento e meditação - eu admito que só não consegui meditar porque nessas alturas do bate-papo eu já estava mais preocupada em que horas eu ia poder fumar um cigarro do que focar no que estava acontecendo mesmo.
Setembro de 2016, lá estava eu nos meus primeiros dias sem o cigarro, passando por eventuais situações de panico e ansiedade. O que me veio em mente? A tal da respiração do bate-papo místico lá na Índia! Eu já não lembrava mais de todas as técnicas que ela ensinou, mas uma me veio à cabeça: inspirar tampando uma das narinas e soltar o ar pela outra. Assim vai, depois inverte: inspira tampando uma e solta tampando a outra. Não é que acalmou mesmo? Bela hora que fui lembrar disso! Testem para ver, é uma maravilha!
Mais ou menos na mesma época a minha amiga me deu a dica de utilizar na atividade física a mesma puxada de ar que  fazemos quando fumamos. O modo de puxar o ar, sabe? Não sei palavrear a explicação genial que ela me passou, mas lá fui eu testar na academia. Funciona! (Dicas da Jajá sempre muito úteis)!
Desde então tenho prestado muito mais atenção na maneira como respiro e procuro controlar as minhas emoções através disso. Eu particularmente não me sinto tão a vontade para fazer a técnica da narina em lugares altamente públicos, mas dá para controlar o modo como respiramos de várias outras maneiras e isso é um santo remédio.
Vamos que vamos, força Carol - respira fundo e vai lá!


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

"Se eu puder dizer que sinto alguma coisa a respeito é curiosidade!"


Outro dia fui resolver algumas coisas pelo meu bairro e para facilitar fiz todo o trajeto a pé - aqui em São Paulo as vezes é muito mais rápido sem o carro, por incrível que pareça. Poucos minutos depois de sair de casa e alguns quarteirões mais pra frente comecei a notar que ao longo do meu percurso sempre havia um tabagista na minha frente. Fiquei observando isso e quando retornei para casa confirmei que o trajeto inteiro havia sempre alguém com o cigarro na minha frente.
Enquanto de um lado poderia ser encarado como um teste de resistência, por outro eu não senti a menor vontade de fumar, pelo contrário, fiquei o caminho todo desviando da fumaça e acima de tudo do cheiro dela. Se era um teste eu passei com nota 10 com louvor e mais ainda: que teste besta!
Já me perguntaram se ver uma pessoa fumando me dá vontade de fumar, assim como eu já percebi que muitos fumantes que sabem que eu parei se afastam de mim quando vão acender o fedidão. Hoje, passados mais de 50 dias sem fumar eu consigo afirmar: não dá vontade nenhuma, é bem tranquilo, fiquem calmos! Aliás, dá um nojinho do cheiro, coisa que tento disfarçar para não acharem que entrei para o esquadrão anti-fumo.
Se eu puder dizer que sinto alguma coisa a respeito é curiosidade! Eu fico imaginando como eu reagiria hoje se pudesse fumar um único cigarro. Será que eu iria gostar? Tossir? Sentir nojo? De qualquer forma eu imagino que essa curiosidade ainda seja efeito do vício: o maldito sabendo que estou feliz sem ele me faz deixar curiosa para eu ir lá e me viciar de novo. Negativo cara-pálida! Eu sei que um único trago vai me fazer descer ladeira abaixo então se o problema é a curiosidade ficarei com essa dúvida para sempre!
Eu nunca, nunca na vida imaginei que em tão pouco tempo a minha resistência de ex-fumante estaria tão forte. Como eu sempre reforço, isso não significa que eu não tenha que me policiar frequentemente, sei que dentro de mim mora um antigo vício e que está adormecido. Por outro lado eu despertei em mim um morador muito mais importante: o amor próprio e é para ele que eu vou dedicar os meus momentos daqui pra frente!
Vamos que vamos! Força Carol! Rumo ao 2º mês - está chegandooo!

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Parar de fumar acalma? Eita!

Eu acreditei por muito tempo que fumar acalmava as pessoas, e que inclusive me deixava mais tranquila! Muitos cigarros foram acesos em busca de relaxamento e alívio do stress. Desde que me tornei ex-fumante percebi algo que eu nunca havia imaginado: tudo isso é mentira, o processo é ao contrário!
O cigarro alivia o stress? Sim. Ele acalma? Sim. Relaxa? Sim. Agora acima de tudo e que eu só percebi depois que parei: ele causa todos esses sintomas e aí o fumante precisa fumar par aliviar! Por mais estranho que possa parecer!
Um dos maiores medos que eu tinha quando pensava em parar de fumar era de ficar nervosa para sempre ou de desenvolver uma ansiedade extrema sem o cigarro. Desde que parei percebi que fiquei muito mais calma e tranquila, inclusive em momentos mais tensos. Achei estranho, pois pela minha lógica deveria ser justamente o contrário.
Eis que comecei a pensar mais sobre o assunto. Questionei outros ex-fumantes, para ter certeza que não era só eu que me sentia mais calma, e então cheguei a essa conclusão de que é o cigarro que nos estressa, nos irrita e nos dá ansiedade.
Olha só como funciona: Fumar relaxa e acalma. Ok. Dali a pouco você começa a ficar irritado, pela abstinência, e então precisa de outro cigarro. A nicotina e toda a química começa a sair do corpo, então você fica nervoso de novo e fuma e nesse ciclo vai. Na minha fase final chegou a ser pior: eu ficava nervosa e fumava, aí ficava brava comigo por ter fumado, mas já o tinha feito, dali a pouco o corpo pedia outro cigarro, eu não queria, mas precisava para ficar menos irritada, fumava, ficava frustrada... que loucura!
Hoje eu me sinto mais calma, muito mais tranquila e relaxada. Eu tenho certeza absoluta que é uma consequência de estar livre do cigarro. Vou pesquisar a respeito, deve ter algum estudo que comprove isso, pois certamente não sou a primeira e nem serei a última a ter essa sensação e a tirar esse tipo de conclusão.
Mais uma conquista e mais uma descoberta! Até agora só benefícios nesse processo todo!
Abraços zen para todos vocês!

Eu após abandonar o tabagismo

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

A descoberta do chá!


Recentemente descobri que beber chá me ajuda bastante nesse processo de parar de fumar!
Tenho ingerido bastante líquido desde o primeiro dia sem o cigarro e foi uma da principais recomendações que vi por aí. Acontece que ficar bebendo água o tempo todo estava me cansando. Daí eu parti para o café, mas comecei a revezar entre água e café e no final dos dias eu estava elétrica. Ainda que eu AME café, não dava para ficar bebendo o tempo todo não. (Uma notinha de rodapé aqui: dizem que o café é um chamariz para o cigarro. Que os dois juntos era delicioso era mesmo, mas eu tolero super bem ficar só com o café.)
Eis que um belo dia eu descobri os prazeres do chá! Eu já gostava de chá, mas tinha o hábito de consumi-lo a noite antes de dormir. Agora incluí ele na minha rotina diurna também e tem me feito muito bem! Chás de camomila, hortelã, capim santo, chá preto, de saquinho, da própria planta, uau, é um universo a parte!  Desde o teste da balança incluí as versões de chá verde, branco e de hibisco. Só não vale apelar e partir para o lírio e Santo Daime. UEPA!
Deu vontade de fumar? Chá de camomila para acalmar. A vontade continua? Bora tomar mais um golinho! Está preocupada que fumar engorda? Chá verde. Está sem preocupação e sem vontades? Um chazinho cai bem mesmo assim. Aos poucos vou me aventurando em um universo muito gostoso e bem mais saudável que ingerir fumaça, alcatrão, nicotina e todas as outras substâncias.
Olha, estou ficando muito zen, é até assustador! Parar de fumar já me acalmou demais da conta, agora eu invento de tomar chá o dia inteiro... qualquer hora vocês vão me encontrar meditando no meio da Av. Paulista e não vale dar risada!
Como eu sempre digo: mais uma descoberta e mais um aprendizado nesse meu renascimento!
Vamos que vamos, até a próxima!

domingo, 23 de outubro de 2016

Domingo é dia de... corrida - Parte 2


Domingo é dia de... CORRIDA - Parte 2 (porque a parte 1 está aqui)!

Lá fui eu fazer a minha segunda prova desde que parei de fumar. A primeira foi bem no comecinho do processo eu precisava dela para me incentivar. A de hoje foi 55 dias depois de ter parado com o cigarro e ela veio com um objetivo: diminuir o meu tempo!

Eu sei que não posso exigir muito de mim, afinal de contas eu não quero recuperar anos e anos de fumaça em pouco mais de 1 mês, mas todo mundo tem uma meta quando faz uma prova e a minha de hoje era baixar o tempo. Ponto final.

Continuo achando a diferença brutal entre correr como fumante e como ex-fumante. Nossa! É até difícil explicar, mas se eu pudesse fazer um comparativo seria: imaginem aqueles plásticos de cozinha de pvc para guardar alimentos, sabe? O que parecia é que tinha um desses embrulhando meu coração e meu pulmão quando eu corria. Eu sentia que os dois poderiam expandir mais, tinham mais potencial, mas era como se o plástico estivesse segurando eles. Impressionante como eu conseguia correr daquele jeito e que perigo!

Desde que parei com o cigarro tem sido cada vez mais prazeroso praticar esse e todo exercício físico! O aplicativo dos ex-fumantes diz que eu só tenho 61% da minha condição física melhorada e que ainda levarei 35 dias para tê-la 100% recuperada. Fico feliz em saber que o melhor ainda está por vir, vamos acompanhar.

Agora a pergunta que não cala: como foi a corrida hoje?

Corri super bem, bastante disposta e pela primeira vez senti que os meus limites foram impostos mais pela falta de perna do que falta de fôlego. De maneira geral me senti bem, não tenho mais o plástico de PVC me apertando, muito melhor correr assim.

Sobre o tempo? Atingi o meu objetivo? SIM! Diminui 6 minutos do tempo normal! Fiz os 10k em menos de 60 minutos, como era meu objetivo. Para maior alegria, bem mais abaixo do que eu imaginava: 10km em 56min40seg. VIVA!!!!!!

Vamos que vamos, hoje mais feliz do que nunca!

Feliz 55 dias e feliz 56 minutos para mim!