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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

De presente de Natal - a maior fissura da história!



Na última madrugada eu tive um sonho daqueles que a gente acorda até meio confusa de tão real que foi. No sonho eu fumava, assim, na cara de todo mundo. Já é a segunda vez que tenho esse tipo de sonho e é bastante perturbador.

Era um único cigarro e eu ainda dizia para não brigarem comigo, pois era um único cigarro. Ainda no sonho eu entrava no blog e pedia perdão por ter decepcionado todo mundo, que isso não ia se repetir. Como um todo eu me sentia mal o tempo todo por ter fumado. Acordei extremamente angustiada e levei alguns minutos para perceber que se tratava apenas de um son... pesadelo!

Há exatos três dias eu tive uma "fissura-guerra". Uma que eu nunca tinha tido desde que parei de fumar e foi um dia que, de verdade, eu achei que não ia resistir e eu iria colocar tudo a perder. A sensação que eu tive foi exatamente o que eu sentia na época de fumante quando eu não podia fumar. Dor de cabeça, dor na bochecha, até meu dedo doía e se eu realmente não estivesse tão determinada a esse projeto, eu com certeza absoluta teria tido uma recaída ali.

Passei o dia me sentindo mal, o dia desejando um cigarro e nada parecia funcionar: nem a água, nem balas, chás, chicletes... na hora do almoço parei em frente a uma banca de jornal e olhei o cigarro avulso. Pensei bastante a respeito dele, virei as costas e fui embora.

Essa sensação péssima durou até a manhã do dia seguinte e do nada desapareceu. Foi embora a tempo do Natal chegar e a partir de então tudo ocorreu tranquilamente como tem sido ultimamente.
Irônico, não? Eu aqui toda fortona falando que as fissuras sumiram quando pá, vem um verdadeiro tsunami me aterrorizar e mostrar que não, eu ainda não estou tão livre leve e solta quanto eu imagino. Que sirva de alerta para mim, eu ainda preciso ter cautela.

Agora eu garanto para vocês que nesse exato momento enquanto eu digito está tudo sob controle e trabalharei arduamente para assim continuar. Eu já cheguei tão longe, não quero colocar tudo a perder bem agora... eu não vou deixar o pior acontecer. Eu posso viver sem o cigarro, eu acredito!

Vamos que vamos, força Carol!

2 comentários:

  1. Oi Carol, estou sem fumar a 42 dias. E tenho mais ou menos a sua idade e fumei tb por pelo menos 14 anos. Ja tinha parado uma vez por dois anos mas acabei voltando com mais força. O q quero dizer eh q não imaginava q iria conseguir sem ajuda de uns bons remedios e de acompanhamento psicológico. Dai q me veio uma força de vontade que eu nao sabia que eu teria (mesmo nos momentos do combo perfeito cigarro+cerveja) e que me faz continuar e achar tudo isso muito melhor sem o fedorento por perto. Resumindo, o q me ajudou a nao desistir desse projeto, com todas as fissuras e sem ajuda de medicamentos foi recorrer a comunidade do app quitnow e especialmente ao seu blog. Acompanho todo esse enredo de dramas e alegrias e me sinto igual e mais forte por saber q nao estou sozinho nessa luta diária. So queria mesmo era agradecer e: força Carol! Tamo junto!

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    Respostas
    1. Otto, um prazer imenso falar com você e maior ainda em receber esse recado!
      Como você mesmo disse, é bom saber que não estamos sozinhos e ler o seu comentário me deu essa sensação de um jeito bastante forte!
      Fico feliz em saber que você está a largos passos no seu Projeto Parar de Fumar. Já passou o primeiro mês, que alívio, estou na torcida para você continuar firme e forte. Aliás, para nós continuarmos, né? Eu só estou alguns dias na frente, mas as dificuldades são as mesmas.
      Muito obrigada por acompanhar o blog e pelo carinho da mensagem. Fiquei muito feliz!!
      Vamos nos falando e me mantenha atualizada do andamento das coisas por aí, heij?
      Força Carol e Força Otto!
      Bjs

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